quarta-feira, 13 de abril de 2011

Exposição na Casa Ziraldo de Cultura, Remete ao Passado


Este é o tema da exposição denominada "Relíquias" que está sendo programado pela Estação Cultural de Caratinga em parceria com a Secretaria de Cultura a ser realizada na Casa Ziraldo de Cultura no mês de setembro. Para isto estão sendo convocandos as pessoas que tem algumas peças antigas que possam serem disponibilizada para apreciação do público caratinguense durante o período da mostra. A partir desta edição, estaremos publicando as peças e o nome de seus respectivos proprietários que estarão participando conosco desta promoção de alto valor estimativo e que com certeza despertará muita curiosidade, como por exemplo o liquidificador manual e a vitrola que ilustram hoje a nossa página, de propriedade do Advogado Helson Jorge, nosso primeiro colaborador e principal incentivador desta iniciativa


Lançamento: "Radiografias do Cotidiano - Contos, Crônicas e Artigos"

Ilustração: Edra

Será na próxima sexta-feira, dia 15, na Unidade I da Unec, no auditório "Prof. Celso Simões Caldeira", às 19 horas, o lançamento do livro "Radiografias do Cotidiano - Contos, Crônicas e Artigos" Volume III, de autoria do Prof. MSc. Eugênio Maria Gomes, com a participação da autora convidada Dalgisa Casa Grande. Na ocasião terá a apresentação do Coral Ad'Gloriam da Funec, Coral do alunos da E.E. Menino Jesus de Praga e do Manoel Boca em "Voz e Violão".
Todo valor arrecadado com a venda dos livros será revertido para o Corpo de Bombeiros Voluntários de Caratinga.
Acima, uma das 12 ilustrações que que o cartunista Edra fez para o livro, dentro da sua parcela de contribuição

Obra Literária de Orides Gomes Está em Exposição na Casa Ziraldo de Cultura

Orides Gomes, prestes a completar 91 anos, foi alfabetizado aos 52
"Nossa Terra, Nossa Gente" é o mais recente livro lançado pelo escritor em 2007

A vida e obra do escritor Orides Gomes é o tema da nova exposição da Casa Ziraldo de Cultura. Este senhor prestes a completar 90 anos de idade traz nos traços da escrita a recordação de tempos difíceis. Infância pobre, a saudade dos pais, a vida no campo em meio as dificuldades deixaram marcas ao escritor que somente veio a aprender a ler e a escrever com 52 anos de idade, mediante a falta de oportunidade.Após ser alfabetizado, Orides sonhou em escrever um livro, incentivado pelo desejo de uma das netas. Quando consultou um amigo “letrado”como ele faz questão de citar, veio a decepção “encontrei com ele na rua e perguntei como poderia escrever um livro, já que ele era um homem letrado, de conhecimento. Fazendo o gesto e insinuando que eu deveria rasgar o que já estava escrito me aconselhou a desistir, afirmando que era coisa difícil e aqueles que sabiam desistiam no meio do caminho, poderia ser uma decepção”. Emocionado, o escrito não consegue esquecer a cena de ver o amigo partir e as lágrimas caírem.Mas a superação é uma marca do escrito. Não desanimou e durante quatro anos escreveu a sua primeira obra “Vovô e seus Netinhos”. Em seguida, não mais parou e a produção aumentou, de quatro em quatro anos uma nova obra: Ontem eu era uma criança; O velho Sonhador; Pais e Filhos e Nossa Terra, Nossa gente.Conforme destaca “meu livros não tem palavrões, linguagem difícil, mas falam um pouco da minha vida, de forma singela e histórias que despertam a atenção do leitor”, conclui.A vida e obra de Orides Gomes vale a pena conhecer. O simpático senhor além do talento para a arte de escrever é um sábio quando o assunto é acreditar e conquistar os objetivos. A exposição está aberta ao público até o dia 15 de abril, na Casa Ziraldo de Cultural.